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quarta-feira, 24 de junho de 2009
I Jornadas do Grupo Religar
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O poder das imagens
A partir do dia 30 de junho iremos começar a discutir o livro de David Freedberg traduzido para o espanhol: El poder de las imágenes. Estudios sobre historia y la teoría de la respuesta. Madrid: Cátedra, 1992.
Os exemplares estarão disponíveis a partir de amanhã, 25 de junho, no Núcleo de Restauração.
Símbolo
Michel PastoureauNo dia 16 de junho foi discutido o texto "Símbolo", de Michel Pastoureau (in: SCHMITT, Jean-Claude et LE GOFF, Jacques (org). Dicionário Temático do Ocidente Medieval. São Paulo: Edusc, 2002, 2v, v.2, p. 495-510).
Um dos maiores aportes do texto é frisar a importância de se tomar em consideração os símbolos de acordo com seu contexto cultural: "No mundo dos símbolos, tudo é cultural e deve ser estudado em relação à sociedade que dele faz uso, em determinados momentos de sua história e em um contexto preciso. O que não impede um objeto ritual simbólico de ser constituído por camadas que se superpuseram ao longo do tempo e que explicam sua polivalência". (p. 507).
Aleijadinho e o aeroplano
Durante o primeiro semestre de 2009 foi discutida a obra de Guiomar de Grammont "Aleijadinho e o aeroplano. O paraíso barroco e a construção do herói colonial". Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
"A metáfora do aeroplano, proposta por Guiomar para a ascensão do mito do Aleijadinho, dá forma sensível à elevação espiritual do gênio, que transcende artisticamente as contingências sociais e pessoais da colônia, da raça e da doença, para anetcipar politicamente as espiritualidades da chamada 'identidade cultural brasileira'. Ainda agora está lá, como deve ser, no panteão dos heróis da pátria, brilho inútil de uma constelação ideológica que há muito é uma ruína nos buracos que organizam a cultura do país." (João Adolfo Hansen).
O texto possibilitou discussões muito ricas a respeito da construção desse mito nacional, que levaram ao questionamento da história da arte tradicional.
"A metáfora do aeroplano, proposta por Guiomar para a ascensão do mito do Aleijadinho, dá forma sensível à elevação espiritual do gênio, que transcende artisticamente as contingências sociais e pessoais da colônia, da raça e da doença, para anetcipar politicamente as espiritualidades da chamada 'identidade cultural brasileira'. Ainda agora está lá, como deve ser, no panteão dos heróis da pátria, brilho inútil de uma constelação ideológica que há muito é uma ruína nos buracos que organizam a cultura do país." (João Adolfo Hansen).
O texto possibilitou discussões muito ricas a respeito da construção desse mito nacional, que levaram ao questionamento da história da arte tradicional.
Defesas
Defesa de Mônica CardosoAs pesquisadoras do GPIC Andrea Della Valentina e Mônica Cardoso de Lima defenderam suas dissertações de Mestrado em Artes, junto à Universidade Federal do Espírito Santo, sob a orientação da Profa. Dra. Maria Cristina C. L. Pereira no primeiro semestre de 2009.
A dissertação "Os vitrais da catedral de Vitória-Es e seus doadores nas décadas de 1930 e 1940", de Mônica Cardoso de Lima, foi defendida no dia 30 de abril e teve como banca as professoras doutoras Almerinda da Silva Lopes (UFES), Clara Luiza Miranda (UFES) e Jessie Jane Vieira de Souza (UFRJ).
A dissertação "Os vitrais da catedral de Vitória-Es e seus doadores nas décadas de 1930 e 1940", de Mônica Cardoso de Lima, foi defendida no dia 30 de abril e teve como banca as professoras doutoras Almerinda da Silva Lopes (UFES), Clara Luiza Miranda (UFES) e Jessie Jane Vieira de Souza (UFRJ).
A dissertação "Crônica de uma dispersão anunciada: as imagens da capela da Ordem Terceira daPenitência e da igreja conventual de São Francisco de Vitória", de Andrea Della Valentina, foi defendida em 4 de maio e teve como banca as professoras doutoras Aissa Afonso Guimarães (UFES) e Maria Regina Emery Quites (UFMG).
Fotografia: Andrea Della ValentinaParabenizamos as mestras e informamos que em breve as dissertações estarão disponíveis para consulta nas bibliotecas da UFES.
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